sábado, 20 de setembro de 2008

Voltar a Marrar

Crica é fogo que arde só de ver
É ferida, fogueira mais que quente
É um contentamento cá da gente
É foda que se dá já sem poder



Crica é fenda que queima só de ver
É um andar desejoso de lamber
É rebolar na cama e não dormir
É marrar fortemente até se vir



É um querer estar dentro e não saír
É beijar, morder e apertar
É ter com quem marrar até faltar
O céu a terra e todo o mar

6 comentários:

Maria Arvore disse...

Ah caro Alfredo,
é por aqui que andas. :)
Vate da têmpera de um Camões foi o que li e só te desejo que nunca te falte o fôlego para a musa e para as marradinhas.:))

Alfredo disse...

Olá musa inspiradora!!!
Serei poeta, mesmo que por um só dia, mas rimarei sempre, tentando fazer da vida a mais bela permanente e melodia.
Secalhar estes versos não ficavam mal chez Mariá quesceque tu dit?
Je pêut aussi chanter quelque chose de Piaff, ou de Jacques Brel, je pourai aussi t'offrire des perles de pluie, pas venues d'un pays, mais tombés des yeux d'un ammant inconnue...

Maria Arvore disse...

Mas certamente que sim!
Posso levá-las e publicar no poemógrafo de domingo?... :)

Alfredo disse...

Mais oui certainement demoiselle Marie, leur sont propres, utilisez-les comme vous voulez meilleur.
ainda ganho uma entorse na lingua que me lixo

Maria Arvore disse...

E há melhores formas de ganhar entorses na língua, digo eu. ;)
(obrigadão :)

Alfredo disse...

Queres nomear alguma que já conheças?