terça-feira, 23 de setembro de 2008

Não aprecio... adoro cricas

Carnuda, grossas bordas, negro pintelho
Bem servida de grêlo, papo altaneiro
Belíssima de face, à qual me ajoelho
Seja em Agosto, Setembro ou Janeiro

Incapaz de assistir a um só vergalho
Mais propensa a calores que a geadas
Bebendo níveas leitaças pel’o caralho
Em monumentais fodas antecedida de mamadas

Devota incensadora de mil deidades
Digo de sardas mil num só momento
Inimiga de hipocritas e sem-vontades
Eis a crica aquela crica que invento
Sairam dela mesmo estas verdades
Num dia em que me apanhou cagando ao vento

4 comentários:

Maria Arvore disse...

Já Bocage morreu e sem medo
após resmas de crica lamber
mas deixou-te a ti Alfredo
para na arte lhe suceder

Bartolomeu disse...

lololol

sagher disse...

e a tais coisas me dedico
com arte engenho e devoção
e se ao morde-las dão um grito
logo se redobra a tesão

São Rosas disse...

Mandei-te um e-mail mas veio devolvido:

Eu compreendo que os vossos afazeres do dia a dia (e da noite a noite, normalmente bem mais entesantes) não vos permitam irem-se (e virem-se) lembrando do vosso blog porcalhoto, «a funda São».
Caso não possam ou não queiram publicar nada nos tempos mais próximos, eu entendo. Mas, se um dia quiserem ou puderem regressar, já sabem que estarei sempre de pernas... digo, braços abertos para vocês.

A vossa, só vossa, eroticamente vossa
São Rosas