De repente, a crica fêz-se em flôr
Silenciosa, rubra como a romã
E das bocas unidas fez-se a dor
Das mãos espalmadas fêz-se a manhã
De repente na cama fêz-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fêz-se o pressentimento
De uma crica ardente que me chama
De repente, não mais que de repente
Fêz-se triste a que se fêz amante
E o "zézinho" palpitante e contente
Fêz-se amigo próximo e distante
Fêz da crica uma aventura errante
Derrepente surge um rio de esporra, abundante
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